sábado, 6 de julho de 2013

Validar diploma de universidades estrangeiras no Brasil ficará mais fácil - Grasielle Castro - Correio Braziliense Julia Chaib - Cidades Publicação: 14/03/2013 06:03

Formada pela Universidad Maimónides, da Argentina, Tâmara Góes levou seis anos para validar o diploma
Grasielle Castro - Correio Braziliense
Julia Chaib - Cidades

Publicação: 14/03/2013 06:03
Validar diploma de universidades estrangeiras no Brasil ficará mais fácilO governo estuda mudanças no processo de reconhecimento dos títulos emitidos por universidades estrangeiras. Estudantes brasileiros podem ter que fazer a prova de avaliação.
O governo estuda incluir estudantes brasileiros no sistema de validação de diplomas de medicina expedidos no exterior, o Revalida. A proposta tem o objetivo de verificar se o grau de exigência do exame de validação está muito elevado, já que o índice de aprovação tem ficado em torno de apenas 10%. Além de calibrar o teste, a inclusão dos estudantes formados no Brasil também é vista como um instrumento eficiente para fornecer um raio-X do desempenho dos alunos e das instituições brasileiras. Para isso, também está sendo discutida a possibilidade de aplicar o teste para estudantes do 2º e do 4º anos de medicina. A proposta foi apresentada em reunião dos ministérios da Educação e da Saúde com reitores de algumas universidades, há duas semanas.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), dos 782 candidatos que fizeram o exame em 2012, 77 (9,8%) foram aprovados. No ano anterior, dos 536 candidatos, apenas 65 (12,1%) passaram. Em 2010, a situação foi ainda pior: de 507 inscritos, só dois conseguiram validar o diploma emitido no exterior.

Quem já passou pela peregrinação para reconhecer no Brasil o título obtido em faculdade estrangeira de medicina concorda com a proposta. Formada pela Universidad Maimónides, da Argentina, a médica Tâmara Pereira de Araújo Góes, 34 anos, levou seis anos para ter seu diploma revalidado. “Acho ótimo, para ver se a prova é justa ou não. Tenho certeza de que 90% dos brasileiros não vão passar, a menos que seja reduzido o nível de dificuldade da prova”, argumenta.





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