segunda-feira, 28 de março de 2016

Montes Claros MG. Estado acusa Prefeitura de descumprir metas do SUS

Birra de Ruy


O Hospital Alpheu de Quadros tem sido um dos motivos de discórdia entre as administrações
A Superintendência Regional de Saude acusa a Prefeitura de Montes Claros de não cumprir as metas fixadas pelo SUS e com isso prejudicar a população. A nota de esclarecimento elaborada pela superintendente Patrícia Afonso Guimarães é uma resposta aos constantes ataques que ela passou a sofrer de correligionários do prefeito Ruy Muniz e da secretária municipal de Saúde Ana Paula Nascimento. Até mesmo o vereador Fernando Andrade, presidente da Comissão de Saude da Câmara Municipal passou a participar dessa campanha.
A nota de esclarecimento está sendo publicada na íntegra nessa edição na Página 10 e foi repassada a toda imprensa na quarta-feira. Nas informações, Patrícia Afonso Guimarães explica que o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde Datasus/Tabwin revela que de agosto de 2015 a janeiro de 2016 foram realizados 641.567 procedimentos hospitalares e ambulatoriais, totalizando investimentos superiores a R$ 60 milhões, sob a gestão hospitalar do Estado. Quando estava sob a coordenação do município, de fevereiro a julho de 2015, foram realizados 622.325 procedimentos hospitalares e ambulatoriais totalizando investimento da ordem de R$ 57,4 milhões. Isso implica que nos seis meses de cada gestão, a diferença a mais foi de 19.242 procedimentos realizados sob gestão do Estado. Ela cita que o município ainda não apresentou a proposta de pagamento dos R$ 16,5 milhões que foram retidos e estavam destinados aos hospitais que atendem pelo SUS. Acusa ainda que Montes Claros retirou 26 mil consultas especializadas dos hospitais, mas ainda não apresentou agendas para atendimento da população própria e cumprimento das metas, contemplando a indicação de onde a população terá acesso a 8.850 consultas por mês e onde serão realizados, anualmente, mais de 10 mil exames de diagnóstico por ultrassonografia e nem os critérios e definição de prioridades para agendar e encaminhar pacientes para atendimento hospitalar de média e alta complexidade. Nos poucos casos os pacientes chegam com documentos sem assinatura e ausência de carimbo.

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