sábado, 21 de outubro de 2017

Homens mataram e estupraram meninas de 3 anos em SP, diz polícia


20/10/2017 17:32 
Homens mataram e estupraram meninas de 3 anos em SP, diz polícia
(Foto: Reprodução)
Em entrevista concedida na tarde desta sexta-feira (20), a delegada Ana Paula Rodrigues, titular da 5ª Delegacia de Repressão a Crimes contra Crianças e Adolescentes do DHPP, afirmou que as duas meninas de 3 anos encontradas mortas na Zona Leste de São Paulo foram assassinadas por asfixia e depois estupradas pelos suspeitos que haviam sido presos naquela manhã. Os corpos de Adrielli Mel Porto, a Mel, de 3 anos e 8 meses, e de Beatriz Moreira dos Santos, a Bia, de 3 anos e 11 meses, foram encontrados dentro de um furgão no dia 12 deste mês, após terem desaparecido no dia 24 de setembro. As duas foram veladas e enterradas nesta sexta, no Cemitério da Saudade. A polícia informou que Marcelo Pereira de Souza confessou o envolvimento no crime, e Everaldo Jesus Santos também teria participação. A delegada Ana Paula Rodrigues afirmou que, de acordo com o depoimento de Marcelo, os dois atraíram as crianças oferecendo doces. Eles levaram as duas até um barraco, onde disseram que haveria mais doces. Lá, eles as mataram e depois as estupraram. Durante a investigação, a polícia descobriu que Everaldo teria tido uma briga com Allan, pai da Adrielly, pois ele o teria acusado de roubar drogas dele. As crianças teriam sido atraídas para o barrado entre 15h e 16h do dia do desaparecimento. Após cometerem o assassinato e o estupro, eles esperaram anoitecer para sair com as crianças e colocar no furgão. Eles não bateram a porta do veículo para não chamar a atenção dos vizinhos com o barulho. A polícia informou ainda que Marcelo contou ter sofrido violência sexual quando criança, e que admitiu precisar de tratamento. A mulher de Marcelo teria afirmado que, no dia seguinte ao desaparecimento, ele teria contado para ela o ocorrido. Por isso, ela afirmou que não conseguia mais dormir com ele. Ainda segundo o relato da mulher, quando ela estava grávida da filha, Marcelo teria dito ter medo do que poderia fazer, por sentir atração por crianças do sexo feminino. Os dois homens acusados já tinham sido torturados por moradores da região, que suspeitavam do envolvimento deles no crime. Na ocasião eles negaram participação no caso e foram liberados pela polícia. (Jornal do Brasil)

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