Jhulie Mariah Ferreira da Silva, três anos, estava internada na Hospital Universitário Clemente de Faria em Montes Claros; cinco pessoas seguem internadas na Santa Casa da cidade.
Por G1 Grande Minas
o Hospital Universitário Clemente de Faria, em Montes Claros (MG), confirmou na manhã desta segunda-feira (23) a alta hospitalar de Jhulie Mariah Ferreira da Silva, de três anos, uma das vítimas do ataque à creche em Janaúba, no último dia cinco de outubro.
Jhulie Mariah ficou internada na unidade hospitalar por 18 dias, devido ter sofrido queimaduras nas vias aéreas e no corpo. Ela é irmã da Ana Clara, que faleceu ainda na Creche, e de Ludmila, que teve alta, uma semana após o ataque, aproximadamente
A mãe de Jhulie, Ana Ferreira Dias, disse ao G1 que apesar da grande perda, está muito feliz em pode levar a sua filha para casa. "Desde o acontecido que nós estamos aqui no hospital , a ficha ainda não caiu, mas só de poder ver as minhas outras crianças eu fico feliz", afirma.
Também nesta segunda-feira, uma criança recebeu alta em Belo Horizonte. O menino de cinco anos estava internado no Hospital João XXIII e teve alta no período da manhã. Ele era um dos pacientes em estado grave na unidade, mas vinha apresentando melhora nos últimos dias.
Agora, 10 pessoas seguem internadas devido ao ataque, em hospitais da capital mineira e Montes Claros.
No Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, cinco pessoas ainda estão internadas; duas mulheres que trabalhavam na creche e uma criança estão em estado grave. Outras duas crianças estão com estado de saúde estável, de acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
Em Montes Claros, no Norte de Minas, cinco pessoas seguem internadas na Santa Casa, sendo três crianças e dois adultos; todos estão estáveis.
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Jhulie Mariah teve queimaduras nas vias aéreas e no corpo (Foto: Denise Jorge / G1)
Ataque à creche
As crianças foram feridas no incêndio à creche Gente Inocente, no dia cinco deste mês. No momento do ataque, provocado pelo vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, 75 crianças e 17 funcionários estavam na escola. Ao todo, 11 pessoas morreram - nove alunos, a professora Helley Abreu Batista e o vigia Damião.
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