sábado, 20 de janeiro de 2018

'Tudo leva a crer que foi canibalismo', diz delegada sobre morte de casal em Camaçari

'Tudo leva a crer que foi canibalismo', diz delegada sobre morte de casal em Camaçari
A delegada Maria Tereza dos Santos, titular da 4ª Delegacia de Homicídios (DH), em Camaçari, Região Metropolitana Salvador, apresentou a conclusão do inquérito do caso da tortura e morte do casal Juvenal Amaral Neto, 57, e Cristina Amaral, 44. Ela remeteu o inquérito ao Ministério Público (MP-BA) e indiciou os dois adultos envolvidos no crime, Daniel Neves Santos Filho e Carlos Alberto Neres Júnior, por diversos crimes, entre eles: estupro, homicídio, carcére privado, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma. Ainda segundo ela, há indícios de prática de canibalismo no crime, que também teve participação de três adolescentes. Para os rapazes de 13, 14 e 16 anos, a delegada pediu internação por três anos. De acordo com a Maria Tereza, o perito legal e o médico legista, que participaram do inquérito, descobriram que Kelly teve o braço amputado quando ainda estava viva.Ainda segundo Maria Tereza, a perícia constatou que partes do corpo da mulher não foram encontradas. “Ela foi queimada fora da cova e órgãos da região pélvica não foram achados. Eles também retiraram a mandíbula. A gente chegou a pensar que foi 'magia negra', mas tudo leva a crer que eles praticaram canibalismo", reforçou a delegada. A outra vítima também sofreu tortura. De acordo com a delegada, os indiciados retiraram parte do tecido das costas, quando Juvenal ainda estava vivo. “Ele sofreu menos que a mulher, mas também sofreu”, informou. Maria Tereza define o caso como uma “barbárie”.

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